A preocupação com o meio ambiente tem levado cada vez mais pessoas a repensarem seus hábitos cotidianos, incluindo a forma como se deslocam nas cidades. A busca por rotinas mais sustentáveis passa pela análise dos modais de transporte utilizados, especialmente diante do impacto expressivo dos automóveis nas emissões de CO². Segundo o Transport and Climate Change Global Status Report, os carros são responsáveis por 45% das emissões do setor de transporte, mais do que caminhões, aviões ou navios.
Como resultado da intenção individual de diminuir o impacto ambiental dos trajetos, a micromobilidade vem se consolidando. Segundo dados da Tembici, líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, para 4 entre 5 ciclistas, a sustentabilidade que a bike proporciona é relevante e os influencia a usar bicicletas em vez de outros modais.
“Nossos números mostram uma mudança de comportamento individual e também contribui para impactos positivos quando falamos da descarbonização das grandes metrópoles. A micromobilidade é forte aliada na redução da poluição do ar, o consumo de combustíveis fósseis e os níveis de ruído nas áreas urbanas”, comenta Thiago Boufelli, Diretor de Operações da Tembici. De acordo com o executivo, a mobilidade ativa é fundamental para garantir qualidade de vida e resiliência ambiental.
A tendência de crescimento da micromobilidade e seu impacto positivo também foram considerados pela empresa. No ano passado, a utilização do sistema de bicicletas compartilhadas evitou o consumo de mais de 5 milhões de litros de gasolina na América Latina. A economia na queima do combustível impediu que cerca de 12 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) fossem emitidos na atmosfera em 2024; o montante corresponde à plantação de mais de 90 mil árvores.